
Com Júnior Rocha, o Caxias chegou à liderança da Série C. E os comandados do técnico não perderão mais essa condição nesta nona rodada. Com o empate da Ponte Preta, em 0 a 0, e vitória de 2 a 1, de virada, diante do Botafogo-PB, o sábado foi de alegrias e confirmações para o torcedor grená.
Essa foi a quinta vitória sob o comando do técnico, em sete partidas disputadas. Além disso, o Caxias conseguiu sua segunda vitória como visitante na competição nacional.
— Além da coletividade, que é muito importante, nós tivemos algo que é inegociável no futebol: competitividade e organização. Iniciamos bem o jogo, controlando bem o jogo e tomamos um gol bobo. Não tem como tomar um gol daqueles. Depois, sim, durante o primeiro tempo, a gente criou mais coragem e conseguimos fazer o que treinamos. No intervalo, fizemos algumas correções, principalmente na questão anímica. Estávamos muito ivos. Viemos para perfomar e fazer por merecer uma vitória — comentou o treinador, em entrevista à Rádio Caxias, e completou:
— Fizemos os gols e tivemos essa organização e competitividade. As mudanças surtiram efeito. Os atletas entraram bem demais. No final, poderíamos ter ampliado, mas a vitória ficou de bom tamanho. É bom demais virar o jogo. Essa vitória foi para o nosso torcedor. A gente sabe que contra o Ituano, o Centenário estará um caldeirão.
As vitórias do Caxias com Júnior Rocha foram diante do Guarani, Figueirense, Retrô, Londrina e, agora, o Botafogo-PB. A campanha total tem 66% aproveitamento. O primeiro objetivo de permanência na Série C está próximo. A classificação está no horizonte.
— Faltam três pontos para não correr nenhum risco de cair. Depois disso, vamos pensar na busca dos pontos para classificar. Está muito próximo do primeiro objetivo. Foi uma vitória maiúscula. É um adversário que investe e no ano ado fez um grande campeonato. Precisamos evoluir mais. Não podemos achar que está bom, porque podemos tirar mais deles. Temos como evoluir em todos os aspectos — afirmou Rocha.
Durante o jogo, o treinador observou a equipe com três zagueiros. Algo que já havia sido testado nos treinamentos.
— Depois, nós fizemos as alterações, nós criamos as nossas melhores chances. A questão da posição em si, do individual é segundo plano, nós queremos o coletivo. Então, às vezes, colocar o Lorran casado junto com o Mantuan. Dá um equilíbrio, assim como dá o Pedro com o Tomas, muito parecido. Obviamente que o Mantuan é um jogador que tem uma movimentação mais leve. Quando eu coloco o Alisson, nós conseguimos variar nosso modelo com uma saída de três veze. A gente consegue empurrar mais gente para a última linha do adversário — analisou o técnico, que finalizou:
— É importante, essas variações, traz confiança para todos. Se fosse tão defensivo, nós não tínhamos o melhor ataque do campeonato. Mas isso não é uma defesa que eu faço, sabe? Pelo contrário, eu acho que vocês têm uma visão correta, corretíssima.
Na próxima rodada, os comandados do técnico Júnior Rocha enfrentam o Ituano, no domingo (29), às 19h, no Estádio Centenário.